Foi quando ela, observando tudo no quarto, reparou numa garrafa empoeirada de vinho, um cabernet
sauvignon chileno, e sugeriu que bebêssemos. Neguei, ela estranhou, sugeri um outro, ela hesitou e perguntou.
Respondi: "Este vinho comprei para tomar com alguém que jamais apareceu, não é para nós, nem para mim, deixe-o aí, como está, é apenas uma lembrança, nada mais que isto. Tenho outro, só nosso, para lembranças novas, momentos novos".
E depois de duas taças, um meio filme romântico ruim, adormecemos.
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