28 outubro, 2010

Sonhei

Mais uma madruga acordado
Ainda espero por ti
Nesta noite o pouco que dormi
Sonhei com você
Sorrateiramente apareceu em minha frente
Sem ao menos dizer uma só palavra, pegou minha mão
Já em meus braços beijou-me
Todo aquele sentimento adormecido
Fez despertar
Sequer podia acreditar
Delirava
Quando pude ouvir você balbuciar
Amor, que saudade
Ao te abraçar já nada pude sentir
Você já era apenas um vulto
Que da minha noite desapareceu
Na minha solidão noturna nada mais resta
Recosto sobre o travesseiro e passo a imaginar
Como é maravilhoso sonhar com você
Mas como é triste acordar
E não mais te ter.

22 outubro, 2010

Apaixonado

Como eu gostaria de ir embora
Posso?
Se disser que sim, e até mesmo que me mande
Eu não vou
É o que devo fazer
E até posso, mas não quero
Demorei tanto para estar aqui
Só eu sei o quanto foi difícil
Quantas noites em claro
Quantos dias sonolentos
Cada hora que esperei, cada minuto que contei
E para que?
Deixá-la?
Não. Não agora
Pelo menos não neste momento
Me deixa ficar mais um pouquinho
Te sentir em meus braços
Ter você só para mim
Estamos sozinhos, para que pressa?
Esqueça o mundo lá fora
Os afazeres, os deveres
O habito
Agora somos sós. Eu e você
O que mais importa se não o agora?
Não me deixe sozinho nem mesmo um pouco
Quando estamos juntos hora vira minuto
Longe, minutos duram horas
Será que estou me apaixonando?

18 outubro, 2010

Eu e você

Combinamos tão bem
Chega a me impressionar o quanto fomos feitos um para o outro
Aquela história de que os opostos se atraem é mais do que verdadeira
Quer mais do que nós?
Somos completamente diferentes
Agimos, pensamos, fazemos
Cada um tem o seu jeito de ser
De realizar
Para ser feliz eu só preciso de você
Para isto basta eu te merecer
Tenho apenas que deixar acontecer
E se um dia eu chorar vai ser de saudade
Se ela me incomodar eu vou te ligar
Mesmo que as 4 ou 5 da manhã
O seu telefone vai tocar e você vai saber o quanto sou louco por você

14 outubro, 2010

Nunca mais

Prefiro não te ver nunca mais
Do que cruzar com você pela rua e sentir tudo aquilo de novo
Fazer despertar um sentimento que com tanta dificuldade fiz adormecer
Se eu pudesse mudava de cidade
Mudava de estado
De País
Mas de adiantaria se você vive dentro de mim?
Para qualquer lugar que eu vá
Te levarei comigo
Um sentimento que tento cessar
Por diversas vezes consigo
Foi-se o tempo em que dormia para te esquecer e acordava pensando em ti
Aprendi que tentar esquecer só me faz pensar
Que o melhor a se fazer é deixa rolar
Mas toda vez que alcanço este estado de espírito
Que consigo tirar você das minhas rotinas
Você me aparece
Tão de repente
Do nada
Pura obra do acaso
Maroto que só ele
Para me perturbar
É bom saber que continua bela
Tão linda quanto da ultima vez que nos encontramos
O tempo parece passar só para mim
Se soubesses o mal que me faz nunca mais olharia na minha cara
Toda vez que, mesmo que sem querer, cruzasse meu caminho iria desviar
Não é o te encontrar que me revolta
É não saber quando isso vai acontecer novamente.

11 outubro, 2010

Em cada copo

Qual a real possibilidade de te encontrar?
Busco-te pelas madrugadas na esperança de cruzar com você
Será que consigo?
Não acredito
E nesta mesa, ao lado da minha companheira solidão
Afogo em cada copo as magoas de viver sem ti
A embriaguez me faz esquecê-la
Mesmo que ao acordar, sem me lembrar direito da noite anterior
Meu primeiro pensamento é você
Sei que é inútil
Mas não sei o que fazer
Sinto saudades de ti
Sua falta me motiva, sua presença me cativa
Mas cadê você?
E vou vivendo minha triste rotina, quase diária
Acordar e não mais te ver
Que posso fazer se te perdi?
O que posso fazer se não sei viver sem ti?
Doce ilusão
Se a realidade me atormenta
A embriaguez me traz à tona
Me faz esquecer todo amor que um dia por ti eu senti
A solidão e eu, um pouco de você em cada copo
Assim sacio minha vontade, meus desejos
No meu mundo irreal ela ainda existe, pena que só dura alguns instantes
Logo eu acordo novamente
Minha triste rotina de nunca te esquecer
É mais fácil me esquecer de mim, do que de você.

10 outubro, 2010

TV Educativa de Jundiaí realiza encontro sobre jornalismo policial com Percival de Souza

Evento, que acontecerá no próximo dia 23/10, será marcado por uma palestra do jornalista da Rede Record e pelo lançamento de dois livros sobre a área policial,
com manhã de autógrafos e MPB

O jornalismo policial, uma das áreas mais fascinantes e controversas do jornalismo, e curiosamente ainda pouco estudada e debatida, é o tema de um encontro que a TV Educativa (TVE) de Jundiaí (SP) promoverá no próximo dia 23/10.
Aberto ao público, o evento será marcado por duas ações. Primeiramente haverá uma palestra de Percival de Souza (foto) sobre o tema “O papel do jornalismo policial brasileiro no século XXI”, na qual o jornalista da Rede Record analisará a importância desse tipo de cobertura para a nossa sociedade, no auditório Charlie Chaplim, no Complexo Argos.

Posteriormente, nas dependências da TV Educativa, ocorrerá o lançamento de dois livros que foram apresentados na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo: O Crime Quase Perfeito, de autoria do próprio Percival, e Jornalismo Policial: histórias de quem faz, escrito pelos alunos do 4º ano de Jornalismo (2010) da UNIBAN Brasil, com a organização da jornalista e professora Patrícia Paixão, e que tem como uma das autoras-estudantes a cantora jundiaiense, Marta Corrêa.

O Crime Quase Perfeito, editado pela Idea, é a primeira obra de ficção de Percival de Souza. Trata-se de uma novela policial, inspirada em fatos verídicos, que transita entre o real e o fictício. A obra, mais do que um romance policial, é um retrato da alma humana, por exibir as motivações mais vis que podem guiar o ser humano em seus atos. Os mais de 30 anos de experiência no jornalismo investigativo desse renomado jornalista policial são refletidos na genialidade do enredo.

Já Jornalismo Policial: histórias de quem faz, publicado pela editora jundiaiense In House, é um livro que oferece um panorama sobre a cobertura policial brasileira atual, por meio de 17 entrevistas exclusivas com os principais profissionais que cobrem a área policial. Além de Percival de Souza, participam do livro os jornalistas Fernando Molica, Renato Lombardi, Marcelo Rezende, Domingos Meirelles, Luiz Malavolta, Josmar Jozino, Gil Gomes, Robinson Cerantula, Fátima Souza, André Caramante, Bruno Paes Manso, Afanasio Jazadji, Gio Mendes, Fausto Salvadori Filho, Marco Antonio Zanfra e Pantera Lopes. Esses profissionais debatem os principais méritos e deméritos da área, analisando coberturas famosas como os casos Escola Base, Favela Naval, os ataques do PCC em São Paulo, o assassinato da menina Isabella Nardoni e o fatídico sequestro da garota Eloá Cristina Pimentel, em Santo André, na Grande São Paulo.

Para compor a manhã de autógrafos, a TV Educativa convidou a cantora Juliana Lima, de Santo André, para uma apresentação de MPB, voz e violão, destacando hits conhecidos e composições de própria autoria.

“O objetivo do encontro é valorizar o trabalho jornalístico e os profissionais da cidade, que são muitos, agregar novas perspectivas, debater e refletir sobre a postura da imprensa hoje em dia. Eventos como esse criam sempre grandes oportunidades de discutir conteúdos, estabelecer parcerias e inovar, especialmente quando podemos contar com a presença de um profissional como Percival de Souza”, explica a superintendente da TVE Jundiaí, Mônica Gropelo.

SERVIÇO
Encontro sobre Jornalismo Policial na TVE de Jundiaí
Data: 23/10/2010 (Sábado)
Local: Auditório Charles Chaplin - Av. Doutor Cavalcanti, nº 396 (Complexo Argos) – Vila Arens – Jundiaí/SP
Horário: das 10h às 12h
Informações http://www.tvejundiai.com.br/
Para mais detalhes, procure Denise Oliveira/Rosana Pagano: (11) 4587-5151 ou Patrícia Paixão: paixao.patricia@uol.com.br
Vagas limitadas, palestra gratuita.

09 outubro, 2010

Sou egoista

Prefiro tê-la morta
Do que vê-la com outro
Se não posso ninguém terá
Não é loucura
É não saber viver sim ti, podendo tê-la
É saber que outro a tem
Que perdi e que não há mais nada a fazer por você
E que tudo o que eu faça será inútil
Não é doença
Se não posso viver com você, para que viver?
Seremos felizes juntos, somente juntos
Separados não somos nada, não sou eu
Nada sem você
Se não comigo, com ninguém
Não sou nada do que está pensando
Só quero ser feliz, sem você não serei
E nem serás sem mim
Melhor ter uma lembrança sua, que cruzar com você pela rua
E com outro
Só comigo, apenas juntos, nós dois
Só uma coisa pode nos separar
Você já fez sua escolha, eu a minha
Eternamente viverás comigo, nunca mais com outro

03 outubro, 2010

No ônibus

Doce confusão
Talvez eu nunca mais a veja
Mas não posso negar que chamou a minha atenção
Tenho certeza que também notou
Te vi me olhando
Talvez tenha sido por eu não para de te olhar, talvez
Não queria que se fosse
Poderia passar o dia todo aqui neste mesmo lugar só te olhando
Parece que te conheço de algum lugar, não sei
Talvez de um sonho, ou de uma ilusão
Fantasia essa que crio neste exato momento
Penso em ti
Apesar de saber que logo vou descer, a porta vai se fechar e o ônibus se vai embora
Poderia ao menos perguntar o seu nome
Já seria o bastante
Sei que és linda
Sei que também me olha
Que tens a mesma curiosidade do que eu
A curiosidade agora talvez seja menor que a vontade
Inibindo nós dois
Assim que a porta se fechar um sentimento tomará conta de nós
A revolta
Consigo por nada ter dito, comigo por não ter tentado
Essa noite será de lembranças
Do que poderíamos ter sido
Do que poderia ter acontecido
Só me resta dormir e tentar sonhar com você.