07 abril, 2010

O Brasil nas Copas do Mundo FIFA

O Brasil é a única seleção que participou de todas as 19 edições da Copas do Mundo FIFA, já contando com a Copa da África. Chegou a sete finais. Tendo conquistado o título cinco vezes, 58, 62, 70, 94 e 02, se tornando a primeira seleção tri campeã mundial, o que lhe rendeu a posse definitiva da taça Jules Rimet em 70 no México e também a única Penta Campeã. As outras finais foram em 50 no Rio de Janeiro e em 98 diante da França em Saint-Denis.


Uruguai - O Brasil esteve presente para a disputa da primeira Copa do Mundo de futebol, o seu maior adversário foi o desentendimento entre times do Rio de Janeiro e de São Paulo. O que fez com que os melhores jogadores não participassem da competição. A seleção foi eliminada pela Iugoslávia por 2x1. O destaque brasileiro foi o jogador Preguinho, com três gols

Itália – Essa foi a pior participação brasileira em Copas do Mundo. Realizou apenas um jogo contra a seleção da Espanha e foi derrotada por três tentos a um. A seleção foi novamente prejudicada, desta vez pela desordem entre os dirigentes das entidades futebolísticas amadora e profissional.

França – Desta vez sem desavenças entre seus dirigentes, a seleção montou um bom time, que contava com o excepcional Leônidas da Silva no comando do ataque. Marcando sete gols no torneio, o Diamante Negro, como era conhecido foi o artilheiro. E o Brasil ficou com o terceiro lugar, tendo perdido apenas para a campeã Itália.

Brasil – Em 1950 o Brasil era tido como grande favorito. Tinha um bom time e ainda jogava em casa. A final era contra o Uruguai, já bi campeã olímpica e vencedora o primeiro mundial. Com gols de Schiaffino e Ghiggia a Celeste Olímpica conquistava o bi, Friaça marcou para o Brasil na partida que ficara conhecida como Maracanaço.

Suíça – Em 1954 o Brasil tinha uma grande seleção, Djalma e Nilton Santos, Didi, Julinho Botelho, entre outros. Mas não era o suficiente para vencer a Hungria de Ferenc Puskas e Cia. No jogo que ficara conhecido como a Batalha de Berna, a seleção brasileira foi derrotada por 4x2. Logo após o apito final, uma briga generalizada entre os jogadores manchou a eliminação dos brasileiros.

Suécia – Enfim, Campeões. Com um time com Pelé, Vavá, Zito, Garrincha, Didi, Gilmar e Zagallo o Brasil não poderia perder aquela Copa. Nem mesmo para os donos da casa. Uma peculiaridade marcou a final, ambas as seleções jogavam de amarelo. Os dirigentes brasileiros compraram então um pano azul e confeccionaram as novas camisas, para motivas os jogadores, disseram que era a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida. O jogo? 5x2 para o Brasil, fora o baile e Bellini faz história levantando a taça.

Chile – A base é mantida e novamente a escrete canarinho não toma conhecimento de seus adversários. Na primeira fase só não vencera a Tchecoslováquia, empate por 0x0, mas na final não teve jeito, 3x1 e o Brasil conquistava seu segundo caneco, com shows de Garrincha e Vavá, artilheiros daquela competição e grande destaque para o camisa 10, Pelé e para Amarildo autor de três gols. Na foto, Mauro ergue a taça.

Inglaterra – O Brasil não lembrava nem de longe as seleções campeãs das ultimas Copas. Era um time confuso. E o pior aconteceu contra a seleção de Portugal, de Eusébio, o Pantera Negra. O Brasil saiu derrotado por 3x1, sendo eliminado ainda na primeira fase. O jogo foi marcado pelas duras entradas em Pelé por parte do time português, que saiu machucado no meio do jogo.

México – A melhor seleção de todos os tempos. Assim é conhecido o time brasileiro da Copa de 1970. Pelé, Carlos Alberto Torres, Clodoaldo, Gérson, Jairzinho, Rivellino e Tostão, entre outros formaram um time memorável. Comandados por Zagallo. No jogo final contra a Itália vitória por 4x2 em pleno Estádio Azteca com mais de 100 mil espectadores. Era o Tri, e a taça Jules Rimet, nas mãos do capitão Carlos Alberto Torres, seria definitivamente nossa.

Alemanha – Ainda com Zagallo no comando da equipe, mas já sem o Rei Pelé, a seleção foi em busca do Tetra com uma equipe muito criticada pela imprensa da época. Mesmo tendo como base a seleção de 70 o Brasil sucumbiu diante da poderosa Holanda de Cruijff e Rinus Michels. A Laranja Mecânica não tomou conhecimento dos atuais campeões, vitória fácil por 2x0 na cidade de Dortmund.

Argentina – A Copa da Argentina foi com certeza a mais suspeita das copas. O Brasil só não chegou à final por causa da suspeitíssima goleada de 6 a 0 da Argentina contra o Peru. Resultado que eliminou os brasileiros e classificou a seleção da casa. Roberto Dinamite e Dirceu foram os destaques da campanha com três gols cada um.

Espanha - A Seleção Brasileira era considerada a melhor equipe do mundo, recheada de craques como Zico, Sócrates e Falcão, Júnior, entre outros, comandados por Telê Santana. Mas na partida contra a Itália em Barcelona, o atacante Paolo Rossi marca os três gols italianos da partida, elimina o Brasil e torna-se o Carrasco de Sarriá.

México – Com um time tão bom quanto o da Copa passada o Brasil fora em busca do Tetra ainda com Telê Santana como técnico. Mas nova decepção, desta vez diante da França de Michel Platinni. Derrota nos pênaltis e a seleção saíra da Copa de maneira invicta, mas sem o título. E Telê ganharia de vez a fama de pé frio.

Itália – Em 90 pela primeira vez, sob o comando de Sebastião Lazaroni, a seleção utilizou o esquema 3-5-2. Foi uma lástima, a pior seleção dos últimos anos. O Brasil foi eliminado pela Argentina de Maradona e Caniggia ainda nas Oitavas, no estádio Delle Alpi na cidade de Turim. Com craques como Careca, Muller e Romário até hoje não se entende o que aconteceu com aquela seleção.

EUA – Após um jejum de 24 anos sem conquista, o time brasileiro chega aos EUA desacreditado. Terminou a primeira fase como líder do grupo, duas vitórias e um empate com a Suécia. Nas Oitavas venceu os donos da casa por 1x0 no dia mais importante da história estadunidente, o dia da Independência. O 3x2 contra Holanda foi um dos maiores jogos da Copa. Na semifinal novamente a Suécia, desta vez vitória, 1x0. Com um futebol pragmático e dependente dos gols de Romário o Brasil fez a final contra a Itália, a única sem gols na história. Na decisão por pênaltis Roberto Baggio chuta para fora e dá ao Brasil o sonhado Tetra Campeonato Mundial.

França – Com o melhor jogador do mundo, Ronaldo, o Brasil chega com todo o favoritismo que uma seleção poderia ter. A perda de Romário, cortado por lesão, nem parecia ter afetado o time. O Brasil era de fato o melhor time do mundo. Só esqueceram de avisar isso para a França de Zidane. Na final, 3x0 com dois gols do craque francês, seus únicos em toda Copa.

Coréia do Sul/Japão – Com uma seleção jovem e novamente no fracassado esquema 3-5-2, agora sob a batuta de Luis Felipe Scolari, a seleção chega com desconfianças à Copa. Mas com sete vitórias em sete jogos, o time passa a ser comparado ao de 1970. Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho brilham e o Brasil conquista o Penta em uma final contra a Alemanha, 2x0 com dois gols do artilheiro Ronaldo, fez oito no total. Numa Copa onde as favoritas França e Argentina foram eliminadas logo na primeira fase o caminhou ficou livre para o Brasil. Vitórias contra Turquia, China e Costa Rica levaram a seleção às oitavas contra a Bélgica, 2x0. Nas Quartas um grande jogo contra a Inglaterra credenciou o time ao título, 2x1. Nas semis a surpresa turca no caminho novamente. Muita dificuldade e vitória por 1x0.

Alemanha – Mantendo a base de 2002 a seleção chega cheia de pompa ao Mundial de 2006. Mas o favoritismo não se concretizou dentro dos gramados e novamente Zidane, novamente a França de 86 e 98. Após gol de Thierry Henry, em falha bisonha da zaga brasileira o Brasil é eliminado e se torna freguês dos franceses. Brasil 0x1 França na cidade de Frankfurt.


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