20 junho, 2010

De cada copo

Já bebi
Nem sei quantas foram às vezes que bebi para te esquecer
E adiantou?
Momentaneamente sim
Pena que o efeito do álcool é passageiro e logo todas as lembranças vem à tona
Não há mais nada que eu possa fazer
Já se tornou um vicio
Meu vicio de te querer e o de tentar de esquecer
Mesmo usando as ferramentas erradas eu vou tentando
E na maioria das vezes me ferrando
Me prejudicando e até magoando pessoas que nada tem com essa história
Mais uma vez a noite vem e com ela todos os pensamentos se voltam a você
A solução está dentro de qualquer garrafa
De cada copo, com gelo ou sem
Pena que passageira
Logo a saudade vai embora e se transforma em embriagues
Já não é mais novidade para ninguém
Mais uma vez vou beber para esquecer
A culpa é sua?
Não. É minha
Sou eu que insisto em continuar fazendo você existir
Se existe um culpado nessa história sou eu
Mas não estou aqui para incriminar ninguém
Lá vou eu tentar tirar você da minha cabeça
Logo no primeiro gole é impossível
Outros virão
E mais outros
Nem mesmo todos eles são capazes de me satisfazer
Só você é possível
Minha companheira é solidão
Dela não consigo me livrar
Parceira de tantos momentos
Inclusive daquele

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