27 agosto, 2010

Confuso

É estranho. Confesso que não é algo corriqueiro. Acontece com uma rara freqüência. Inconstante diria. Diria se soubesse o que dizer. A cada passo em frente é como dois para trás. Comum? Errado? Confuso! Sem rumo. O certo não é mais tão certo assim. Mas o errado continua sendo o mesmo errado de outrora. O que quero? Simples. Não sei. Sei que nada sei sobre o que não sei se sei. Deveria saber? Talvez. É hora de decidir? Não. Não sei. Se for? Errarei? Só caminhando para saber. Tão confuso quanto este texto está minha cabeça. Perturbada por ela mesma. A capacidade de se criar mitos e fantasias é singular. Consegue enganar a si mesma, mas sequer se dá ao luxo de apontar o caminho. Tão confuso quando minha cabeça estou eu. As opções parecem escassas. Eu as deveria criar. Mas acabo optando sempre pela mais complicada. Que seria da vida sem um pouco de aventura? Sem um pouco de humor, sem um pouco de insanidade? É divertido ludibriar-se. Entorpecer sua própria essência. Brincar com seu imo. Só não pode perder a noção. O limite. A linha tênue entre a graça e a desgraça. E tudo se resume a brincar. Se divertir consigo mesmo. Criar um mundo só para si. Lúdico. Enganar o outro é fácil. Difícil é acreditar em alguém que consegue se perder dentro de sua própria mente doentia. Isso é mal? É bom? Isso é o que eu não quero saber.

Nenhum comentário:

Postar um comentário