26 agosto, 2010

Na linha

Ser correto.
Direito.
Ser exemplo para os demais, principalmente para os mais novos.
Ser educado.
Vestir-se bem. Comer bem. Não misturar leite com manga.
Não responder as pessoas, não tratá-las mal.
Falar com o motorista somente o indispensável.
Atravessar na faixa.
Usar o cinto na mesma cor dos sapatos.

Não falar com estranhos, não dar bom dia a cavalos, não chutar cachorros na rua, nem mendigos. Não desperdiçar água, nem comida.
Ajudar os necessitados.
Doar sangue, doar alimentos, roupas, brinquedos.
Cumprimentar as pessoas no trabalho e na faculdade, na rua também.
Dar lugar para os idosos, deficientes e mulheres grávidas.
Ser gentil e dizer obrigado.
Não falar palavrões.
Nem o santo nome de Deus em vão.
Cobiçar? Nem pensar, não é? Ainda mais se for a mulher do amigo.
Do amigo da onça pode.

Escovar os dentes e tomar banho todos os dias.
Não andar com gente que não presta.
Ir pela sombra.
Beber moderadamente, e isso, só depois dos 18 anos.
Transar com camisinha, mas isso pode ser antes dos 18.

Levar o casaquinho.
Não sair na chuva, nem andar descalço.
Limpar o quarto, arrumar a cama.
Dormir cedo.
Votar.

Esse mundo é meio estranho mesmo. Desde pequeno as pessoas me impõem regras. Quando não tinha opção eu as aceitava. De um tempo para cá comecei a não mais aceitar algumas delas. Não me revoltei. Apenas criei algo muito particular que sei que todo mundo tem, mas poucos usam. Opinião. Comecei a questionar. Já me viram como diferente. Garoto problema. A nossa sociedade é repleta de normas, regras, leis. O caralho a quatro. Não estou falando do código penal, não saiam por aí roubando e matando, é melhor vender balas nos ônibus. Acredite, funciona.

Só estou alertando que existem duas opções. Sempre existiu. SIM e NÃO. Automaticamente temos o costume de engolir goela abaixo a primeira coisa que nos aparece. Sem ponderar. Sem medir as consequências. Sem analisar o outro lado da moeda. Depois reclamamos. Só reclamamos. E fazemos o que? Votamos.

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